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Europa y el mundo en una constante pesadilla. Martinho Júnior

 

A EUROPA E O MUNDO EM CONSTANTE PESADELO!

ACABAR COM A NATO É PÔR FIM À BARBÁRIE FEUDAL!

A NATO é de facto um prolongamento do Pentágono e a sua bárbara coerência é a coerência do poderoso lóbi da energia e do armamento que influi nos relacionamentos externos dos Estados Unidos, a ponto de atirar para as urtigas a Carta da ONU!…

Insistir nessa arrogância de hegemonia sem ética, sem moral e sem respeito para com a humanidade e para com o próprio planeta, torna as “democracias representativas” em vigor numa autêntica fraude que além do mais coloca constantemente em risco a paz!

A NATO nesses termos tem sido um instrumento que a hegemonia unipolar se serve para fomentar a IIIª Guerra Mundial não declarada contra o Sul Global e contra os emergentes ávidos de paz!

Muitas vezes a NATO abandona o seu espaço original para ir complementar acções militares e de inteligência que se agregam ao Pentágono e aos interesses da hegemonia unipolar, sem que a defraudadas “democracias representativas” europeias o consigam evitar nos seus próprios Parlamentos!

Portugal, que entrou na NATO como membro fundador em tempo colonial-fascista, é um exemplo disso: as suas Forças Armadas até para o Afeganistão já foram parar entre 2011 e 2015 e nada constou no seu Parlamento, um pesadelo para quem engole uma pílula dessas!

Essa NATO impede além do mais a possibilidade da descolonização mental dos vassalos dilectos, que aproveitam da arrogância a fim de dar continuidade, como o caso crónico da FrançAfrique, ao refinamento dum colonialismo que teve apenas a habilidade de tisnar de bandeiras, “terceiras bandeiras”, os relacionamentos internacionais!

Está a tornar-se evidente que a emergência multilateral que precisa de infraestruturas e desenvolvimento dos laços culturais e comerciais entre as nações e os povos, é uma iniciativa alargada que consegue consolidar os caminhos da paz global, pelo que a arrogância que é transmitida pelo Pentágono à NATO, só pode voltar-se contra os mais legítimos interesses da globalização nesses termos, voltar-se contra os interesses da ponta ocidental do imenso continente EurAsiático onde se situa a União Europeia!

A NATO deveria ter sido extinta quando o foi o Pacto de Varsóvia (disso amiúde se queixa Gorbatcvhov e agora Putin que a viu, passo a passo, alargar-se a leste na direcção das fronteiras da Federação Russa) e os Estados Unidos, desde essa altura que tiveram a oportunidade de iniciar o que hoje a República Popular da China está a fazer com as múltiplas iniciativas que se agregam à construção das Novas Rotas da Seda transcontinentais e transoceânicas!

Perderam os Estados Unidos essa oportunidade e, como se não bastasse, apesar da sua economia estar tão interligada à da República Popular da China, insistem no feudalismo da hegemonia da arrogância unipolar e manipulam via Pentágono o caudal de ingerências que se associam às mais de 800 bases militares que continuam a manter, espalhadas pelo mundo!

O sistema de hegemonia é uma barbaridade feudal e os povos europeus, traumatizados por duas Guerras Mundiais que no século XX tiveram o peso maior no seu solo, enquanto houver NATO, enquanto houver bases do Pentágono dentro do seu espaço físico-geográfico, estão condenados a ver defraudadas as suas “democracias representativas” sacudidas nos seus alicerces por um pesadelo a que urge pôr cobro tanto mais que parece não ter fim!

Qualquer movimento organizado contra a NATO é mais que legítimo e saudável: ninguém em pleno século XXI é obrigado a viver como se estivesse em plena época feudal, quando a segurança vital global se torna um bem comum de natureza imprescindível!

15 de Fevereiro de 2022

Imagem: Os elefantes da autoria de Salvador Dali – diz uma provérbio africano que “quando dois elefantes lutam quem sofre é o capim” e, neste quadro de Salvador Dali, de tanta çuta até o capim se tornou estéril – https://stringfixer.com/pt/The_Elephants.

A CONSTATAR: BARBÁRIE E PESADELO À PORTUGUESA – O EXÉRCITO PORTUGUÊS E OS 70 ANOS DA ALIANÇA ATLÂNTICA. UMA PARCERIA CONSTRUTIVA… https://www.revistamilitar.pt/artigo/1446.

PARA RECORDAR – NOTA SOBRE A CARTA DAS NAÇÕES UNIDAS (EXTRATO DA SUA INTRODUÇÃO):

NÓS, OS POVOS DAS NAÇÕES UNIDAS, DECIDIDOS:

A preservar as gerações vindouras do flagelo da guerra que por duas vezes, no espaço de uma vida humana, trouxe sofrimentos indizíveis à humanidade;

A reafirmar a nossa fé nos direitos fundamentais do homem, na dignidade e no valor da pessoa humana, na igualdade de direitos dos homens e das mulheres, assim como das nações, grandes e pequenas;

A estabelecer as condições necessárias à manutenção da justiça e do respeito das obrigações decorrentes de tratados e de outras fontes do direito internacional;

A promover o progresso social e melhores condições de vida dentro de um conceito mais amplo de liberdade;

E PARA TAIS FINS:

A praticar a tolerância e a viver em paz, uns com os outros, como bons vizinhos;

A unir as nossas forças para manter a paz e a segurança internacionais;

A garantir, pela aceitação de princípios e a instituição de métodos, que a força armada não será usada, a não ser no interesse comum;

A empregar mecanismos internacionais para promover o progresso económico e social de todos os povos;

RESOLVEMOS CONJUGAR OS NOSSOS ESFORÇOS PARA A CONSECUÇÃO DESSES OBJECTIVOS.

Em vista disso, os nossos respectivos governos, por intermédio dos seus representantes reunidos na cidade de São Francisco, depois de exibirem os seus plenos poderes, que foram achados em boa e devida forma, adoptaram a presente Carta das Nações Unidas e estabelecem, por meio dela, uma organização internacional que será conhecida pelo nome de Nações Unidas.

https://iusgentium.ufsc.br/wp-content/uploads/2016/08/CARTA-DA-ONU.pdf

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