Argelia y sus sesenta años de coherencia histórica-I. Martinho Júnior
A ARGÉLIA E OS SEUS SESSENTA ANOS DE COERÊNCIA HISTÓRICA – I.
INDEPENDÊNCIA, SOBERANIA E MUDANÇA DE PARADIGMA.
A ARGÉLIA É UM FACTOR PROGRESSISTA DE VANGUARDA PARA ÁFRICA E PARA A EUROPA.
“Solidariedade dos colonizados
Parece existir entre povos colonizados uma espécie de comunicação iluminadora e sagrada que faz com que cada território libertado seja durante um certo tempo promovido à categoria de “território-guia”. A independência de um novo território, a libertação dos novos povos, são sentidas pelos outros povos oprimidos como um convite, um encorajamento e uma promessa. Cada recuo da dominação colonial na América ou na Ásia reforça a vontade nacional dos povos africanos. Foi na luta nacional contra o opressor que os povos colonizados descobriram, concretamente, a solidariedade do bloco colonialista e a necessária interdependência dos movimentos de libertação.
Por exemplo, o enfraquecimento do imperialismo inglês não pode realmente ser acompanhado por uma consolidação do imperialismo francês. Semelhante resultado pode parecer no imediato evidente. Na realidade, o fluxo nacional, a emergência de novos Estados, preparam e precipitam o refluxo inevitável da coorte colonialista internacional. O aparecimento de povos ontem desconhecidos na cena da história, a sua vontade de participar na edificação de uma civilização à medida do Mundo, conferem ao período contemporâneo uma importância decisiva no processo de humanização do Mundo”…
In – “A guerra da Argélia e a libertação dos homens” – Publicado no El Moudjahid, n.º 31, de 1 de Novembro de 1958. – Frantz Fanon.
01- A Argélia foi a segunda vaga moderna de luta armada de libertação nacional contra o colonialismo francês que corroeu durante cerca de 120 anos e venceu no Magrebe!
Essa luta no Mediterrâneo sul, antecedeu a própria Conferência de Berlim que só ocorreu nos finais do século XIX…
A primeira vaga de choque contra o colonialismo da França ocorreu no continente asiático, na Indochina…
O fenómeno da resistência armada na Argélia não era novo e os primeiros anos de luta ocorreram com sentido patriótico desde 1830, quando os exércitos franceses desembarcaram e começaram a ocupar o território argelino.
Com efeito, com a saga de luta liderada pelo Emir Abdelkader as tribos autóctones optaram pela unidade e coesão, consubstanciando além do mais a resistência sociocultural (a resistência armada perdurou a espaços e sob diversos comandos de rebeldes de 1830 até 1903), de tal modo que a luta armada moderna levada a cabo entre 2 de Novembro de 1954 e 18 de Março de 1962 (data dos “Acordos de Évian”, ou seja a Declaração Geral entre as delegações do governo francês e os representantes da Frente de Libertação Nacional da Argélia) em muitos aspectos se inspirou nesse passado de cultura patriótica que foi vibrando há quase duzentos anos.
… Enquanto em África se resistia à ocupação colonial, na América Latina sacudia-se o poder colonialista, praticamente na mesma época!…
A repressão francesa à moderna luta armada de libertação nacional foi sempre sangrenta, pois a guerrilha expandiu-se em ambientes rurais e urbanos com mobilização e intensidade crescentes, pelo que com o apoio internacional que foi isolando o colonialismo francês (que incluiu uma resolução na ONU), a independência se tornou inevitável.
Depois da IIª Guerra Mundial o plano anglo-saxónico foi de facilitar a independência das colónias do império britânico (no seguimento das amargas experiências na União Indiana e no Quénia).
Os encargos sociopolíticos e administrativos, assim como os aparelhos que vieram a constituir os instrumentos de poder, ficavam a expensas dos novos governos instaurados com as independências, mas a “City” reservava para si o poder económico e financeiro “behind the scenes”, tirando partido das multinacionais formadas com e na revolução industrial, algo feito à revelia dos outros colonialismos “mais empedernidos”, entre eles o francês e o português.
A “Commonwealth” viria confirmar em termos de “soft power” a capacidade neocolonial do império da hegemonia unipolar para lidar com o Sul Global!
A iniciativa do general De Gaulle com a Vª República Francesa, adequou-se à opção anglo-saxónica e a Argélia tornou-se desse modo independente, provocando derivas da tese colonial-fascista que acabaram para reforçar as redes “stay behind” da NATO e o seu poder de intervenção na Europa como no “ultramar” (África e América Latina), ao serem aglutinadas instrumentalmente pela CIA!
Cuba Revolucionária liderada pelo Comandante Fidel entendeu a manobra, conforme se percebeu com a iniciativa da Tricontinental!
É evidente que a luta armada de libertação nacional levada a cabo pela Frente de Libertação Nacional (FLN) da Argélia, inspirou outros povos em África, como no caso das colónias de expressão portuguesa, mas em Angola, se o MPLA em ruptura (em antítese) e aprendendo com o exemplo argelino, nos ambientes urbanos levou a cabo uma luta clandestina evitando confrontos sangrentos, a tese colonial-fascista portuguesa esmerou-se nos seus esforços de inteligência e de domínio, recriando etno-nacionalismos afins e uma área “cinzenta” de influência por via da “assimilação” que aproveitou os conceitos da guerra de contrassubversão levada a cabo pelos círculos mais reaccionários dos instrumentos de poder do estado colonial francês na Indochina e na Argélia!…
As redes “stay behind” da NATO influenciaram na guerra colonial e tiveram motivações antes, durante e depois do golpe do 25 de Novembro de 1975 em Portugal!
… O MPLA só protagonizou um curto período de guerrilha urbana em Luanda, em 1975, ao ter de preparar a Proclamação da Independência a 11 de Novembro de 1975 sem empecilhos de intervenções externas filtradas pelos interesses do império anglo-saxónico e essa saga com curto lapso de tempo, foi a única que se aproximou dos episódios sangrentos da guerrilha urbana que a FNL da Argélia se viu obrigada a fazer!…
02- A Revolução Cubana sempre apoiou de forma solidária a antítese em que se constituiu a Revolução Argelina, até por que ambos os processos tiveram coincidências em tempo.
A Revolução Cubana possibilitou desenvolvimentos inteligentes intimamente associados ao pensamento e prática dialética, de tal ordem que as relações diplomáticas de Cuba com as potências coloniais europeias foram mantidas de forma a melhor serem percebidas as contradições internas de cada uma, assim como os enredos entre si e no seu relacionamento para com o Sul Global, quando os poderes “ocidentais” que haviam emergido da IIª Guerra Mundial estavam ainda muito vulnerabilizados.
A comprovada ideia de imperialismo anglo-saxónico (poder que de qualquer modo se aproveitou da colonização para neocolonizar) foi alimentada com um amplo caudal de conhecimentos fundamentados, a tal ponto que a luta armada de libertação nacional da Argélia tornou-se fecunda para a solidariedade internacionalista de Cuba em todo o continente, de Argel ao Cabo e inspiradora para a sua progressão visando libertar todo o continente africano do colonialismo e do “apartheid” institucional!
Foi também importante para que Argel nos primeiros anos de independência se tornasse numa rectaguarda para as forças progressistas europeias contra o colonialismo e ao mesmo tempo fosse um factor substantivo de inspiração e mobilização dos movimentos revolucionários africanos dispostos a lutar em antítese contra a tese colonial e do “apartheid”!
Na sua 7ª passagem pela Argélia, o Comandante Fidel, em Argel, (Discurso proferido por Fidel Castro Ruz, Presidente dos Conselhos de Estado e de Ministros da República de Cuba, no jantar oficial oferecido pelo Presidente da República Argelina Democrática e Popular, no dia 6 de Maio de 2001), sintetizava (transcrição):
… “Argélia foi o país onde primeiro se pôs a prova nossa consciência internacionalista. Além da modesta cooperação antes mencionada, após àquela crise e já vitoriosa a luta pela independência em Argélia, surgiram graves riscos de agressão exterior. Os milhares de quilômetros de distância que separam nossa pequena Ilha de Argélia, não foram um obstáculo para que combatentes cubanos, fortemente equipados, cruzassem o Atlântico com toda urgência para apoiá-la.
Também foi Argélia o primeiro país em receber uma brigada médica cubana, quando apenas ficaram no nosso país 3 000 médicos depois que os Estados Unidos da América tinham seduzido com promessas e salários elevados à metade dos médicos com que contávamos na época
Hoje, felizmente, são milhares os médicos cubanos que cumprem missões internacionalistas no Terceiro Mundo, e o total de médicos eleva-se a mais de 65 000.
Argélia é o país em que assisti pela primeira vez a uma Cimeira do Movimento de Países Não Alinhados, em 1973
Argélia foi o país que mais nos apoiou para que Cuba fosse sede da VI Cimeira seis anos depois
Argélia desempenhou um papel decisivo na luta pela libertação dos países que ainda eram colônias ou estavam submetidos ao oprobrioso regime do Apartheid
Argélia é o país onde conheci tantos e tão leais amigos de Cuba, alguns dos quais já não estão entre nós.
Argélia lutou incansavelmente pela unidade africana. Nessa altura este continente não conhecia a tragédia da divisão e das guerras que vieram depois; prevalecia o sábio princípio de que as fronteiras impostas pelo colonialismo não deviam ser alteradas; a população ainda não se tinha quase triplicado; a atual dívida externa não se tinha multiplicado muitas vezes; não existiam tão elevados níveis de pobreza e fome extrema; eram mais as florestas e menos os desertos; a ajuda para o desenvolvimento não se tinha reduzido a 0,24% do produto interno bruto dos países industrializados; não se conhecia o AIDS; pouco se falava do meio ambiente em crescente deterioração, nem das mudanças do clima. África ainda não era a região mais esquecida do mundo”…
03- A pressão inteligente anglo-saxónica por via das redes secretas “stay behind” da NATO por toda a Europa e em função do poder económico tornado dominante (império e a sua deriva constituindo o poder da hegemonia unipolar), ocorreu na sequência da IIª Guerra Mundial e antes da França ter iniciado as guerras da Indochina e da Argélia, que se haveriam de reflectir na evolução da situação em África e na América Latina.
A passagem de De Gaulle pelo poder de estado em França foi uma charneira entre colonialismo e neocolonialismo, adequando-se ao “diktat” do exercício anglo-saxónico!
A guerra secreta que eclodiu em França, segundo o investigador suíço Danielle Ganser, determinou as nuances do poder instalado em Paris, assim como o carácter dos instrumentos de poder de estado francês aos níveis de inteligência e militares, o que influenciou na decisão sobre a guerra da Argélia, quando os franceses ultra colonialistas tentaram impedir a FNL da Argélia de, por via da luta armada de libertação nacional, alcançar a independência e tiveram de chocar com De Gaulle, o que levou ao seu exílio inicial na Península Ibérica com base principal na Espanha franquista onde durante muitos anos “sentaram arraiais”!
As forças paraquedistas deslocadas para a Argélia a fim de levar a cabo a repressão sobre os combatentes da liberdade argelinos, são provenientes dessas iniciativas encobertas e sendo trabalhadas ideologicamente por tendências nazis ou fascistas (que incluíam franjas ultraconservadoras católicas), acabaram por estabelecer nexos com a sensibilidade sociopolítica colonial ao nível da Organização do Exército Secreto (OAS) fundada em Madrid, Espanha, financiada pelos próprios colonos “pieds noirs”, cujos projectos alimentavam a continuidade da “Argélia francesa”, o projecto abandonado por De Gaulle…
Derrotada na Argélia, a OAS garantiu a sua rectaguarda na Espanha franquista e daí a sua passagem para Portugal conjuntamente com resquícios nazis e fascistas associados (sectores da rede Ghelen, alguns saudosistas de Mussolini e fundamentalistas cristão motivados de anticomunismo exacerbado), respondendo a vínculos com a CIA apta ao seu controlado reaproveitamento!
Em Portugal criaram a Aginter Press, associada e contratada pelos instrumentos do poder de estado colonial-fascista de Salazar; entre muitas outras missões, os operacionais da Aginter Press contribuíram para burilar os conceitos de guerra de contrassubversão, para poder fazer face à luta armada de libertação nacional na Guiné Bissau, em Angola e em Moçambique, sobretudo a protagonizada pelo MPLA em Angola!
Os conceitos de guerra de contrassubversão aprendidos pelos militares e oficiais de inteligência portugueses a fim de fazer face às lutas armadas de libertação nacional nas então colónias portuguesas, derivam desses enlaces que implicavam experiências recíprocas e são por si fomentos tentaculares anglo-saxónicos na perspectiva do após a colonização…
Os enlaces valeram também para o fermentar do Exército de Libertação de Portugal (ELP), do Movimento Democrático de Libertação de Portugal (MDLP) e do Plano Maria da Fonte nas implicações que tiveram no “verão quente”, preparando o golpe contrarrevolucionário do 25 de Novembro de 1975!
… A adequação dos governos do “arco de governação” que surgiram após o golpe militar dos “9“, que ocorreu a 25 de Novembro de 1975 em Portugal, na sequência do “verão quente” e tendo o general Ramalho Eanes à cabeça, deriva também desse reaproveitamento estimulado pela CIA, exequível na fluidez da NATO!
04– Os oficiais portugueses e os de inteligência que compunham a PIDE/DGS em África comportaram-se antes dessa época como uns “refinados pieds noirs”!
Danielle Ganser explica em relação ao que ocorreu em França:
… “O treinamento dos soldados secretos da Rose des Vents ocorreu em vários locais na França e no exterior, em estreita colaboração com as Forças Especiais Francesas, e em particular a 11ª Meia Brigada Pára-quedista de Choque, ou 11ª Choque, comandos especialistas em operações especiais. Os dois corpos mantinham relações estreitas e, em várias ocasiões, oficiais do 11º Choque se juntaram à Rose des Vents. Assim como o SAS realizou operações secretas e truques sujos em nome do MI6, o 11º Choque serviu como braço armado do SDECE após a Segunda Guerra Mundial. De acordo com o especialista francês de Gladio Brozzu-Gentile, os instrutores da rede francesa de permanência atrás eram todos membros ou parentes da SDECE Em 1990, a imprensa francesa revelou que os gladiadores franceses haviam sido treinados no manuseio de armas, uso de explosivos e transmissores de rádio no 11º Centro de Treinamento da Reserva de Paraquedistas de Choque (CERP) em Cercottes, perto de Orléans. 11º locais de treino, um nos Pirenéus, perto da fronteira espanhola, o outro em Calvi, Córsega, não muito longe da sede da Sardenha do Gladio italiano.
Como uma unidade de elite especializada em guerra secreta e truques sujos, o 11º Choque operou principalmente na Indochina e na África, onde a França do pós-guerra tentou desesperadamente manter suas colônias do Vietnã e da Argélia. A unidade encarregada do trabalho sujo, a ponta de lança das operações clandestinas durante a guerra da Argélia de 1954 a 1962 foi claramente o 11º Batalhão de Pára-quedistas de Choque , indicou o especialista dos serviços secretos Roger Faligot. Em 1954, 300 homens desta força especial foram implantados na Argélia. A maioria deles tinha uma boa experiência de missões clandestinas e de contraguerrilha, pois vinham diretamente do Vietnã, onde a França teve que desistir de suas colônias no mesmo ano após a derrota em Dien Bien Phu. Um dos membros mais famosos do 11º foi Yves Guérain-Sérac, um famoso soldado das sombras que serviu na Coreia e no Vietname e que mais tarde esteve diretamente envolvido nas operações do exército secreto anticomunista português. De sua cela, o soldado italiano Gladio e terrorista de extrema-direita Vincenzo Vinciguerra confessou sua admiração pela personalidade fascinante de Guérain-Sérac e suas habilidades incomparáveis como estrategista de terror”…
O mesmo Danielle Ganser detalha o “braço português” e o que foi a Aginter Press, o que nos permite também avaliar melhor os sucedâneos do 25 de Abril de 1974 e do 25 de Novembro de 1975, ao nível dos desempenhos do general António Spínola, Costa Gomes e Ramalho Eanes entre outros (todos eles fluentes no Exercício Alcora), além dos desempenhos de entidades da PIDE/DGS, entre eles os Inspectores Fragoso Allas e Óscar Cardoso (este último a coberto e no seguimento do Exercício Alcora, ao serviço da Inteligência militar das SADF, South Africa Defence Forces, do regime do “apartheid”):
“No decurso da primeira fase do seu plano, os oficiais, mercenários e terroristas da Aginter Press dedicaram-se a enfraquecer e aniquilar as facções de guerrilheiros que lutavam pela independência das colónias portuguesas.
Por volta de meados dos anos sessenta, o primeiro teatro de operações da organização não foi pois a Europa, mas a África onde o exército português enfrentava os movimentos independentistas. A Aginter colocou os seus responsáveis de operações nos países limítrofes da África portuguesa. Os seus objectivos englobavam a eliminação dos líderes dos movimentos de libertação, a infiltração, o estabelecimento de redes de informadores e de agentes provocadores e a utilização de falsos movimentos de libertação.
Essas guerras secretas eram travadas em coordenação com a PIDE e outros serviços do governo português. A Aginter correspondia-se por escrito com a PIDE no quadro das suas operações especiais e das suas missões de espionagem.
Entre as personalidades mais importantes, que foram vítimas dos assassínios orquestrados pela Aginter em Portugal e nas colónias, figuram sem dúvida Humberto Delgado, líder da oposição portuguesa, Amílcar Cabral, uma das figuras emblemáticas da revolução africana, e Eduardo Mondlane, líder e presidente do partido de libertação de Moçambique, a FRELIMO (Frente de Libertação de Moçambique), que foi morto em Fevereiro de 1969”…
Quase todos os implicados operacionais no “verão quente” que se comportaram como anticomunistas ressabiados, garantida a rectaguarda franquista, prolongaram em Portugal as ideologias, táticas e as práticas da OAS na Argélia e em França, numa altura em que os próprios operacionais da Aginter Press ainda se encontravam em Espanha, o que não era uma mera coincidência!
Assim se compreende também, em função desses enlaces capazes de irem “queimando etapas” sob controlo do império, quanto Savimbi, um dis diletos “freedom fighters” de Ronald Reagan, em Angola se foi motivando para a devastação que protagonizou até ao seu próprio fim!
Círculo 4F, Martinho Júnior, 10 de Agosto de 2022
Imagem:
60 anos de independência da Argélia – Decorridos mais de 130 anos de colonização francesa, e após uma longa guerra de libertação, a Argélia conquistou a independência a 5 de julho de 1962 – https://www.esquerda.net/dossier/60-anos-de-independencia-da-argelia/81702
Alguns textos a considerar:
- Emir ABdelkader – https://en.wikipedia.org/wiki/Emir_Abdelkader;
- ARGÉLIA E A QUESTÃO COLONIAL: interpretações sobre o colonialismo – file:///C:/Users/v%C3%ADtor/Downloads/Dialnet-ArgeliaEAQuestaoColonial-7186259%20(2).pdf;
- “A guerra da Argélia e a libertação dos homens” – Frantz Fanon – Publicado no El Moudjahid, n.º 31, de 1 de Novembro de 1958. – https://www.novacultura.info/post/2022/07/07/fanon-a-guerra-da-argelia-e-a-libertacao-dos-homens;
- Algerian war – https://en.wikipedia.org/wiki/Algerian_War;
- Frente de Libertação Nacional da Argélia – https://pt.wikipedia.org/wiki/Frente_de_Liberta%C3%A7%C3%A3o_Nacional_(Arg%C3%A9lia);
- Discurso proferido por Fidel Castro Ruz, Presidente dos Conselhos de Estado e de Ministros da República de Cuba, no jantar oficial oferecido pelo Presidente da República Argelina Democrática e Popular, no dia 6 de Maio de 2001 – http://www.cuba.cu/gobierno/discursos/2001/por/c060501p.html;
- Primera Conferencia Tricontinental de La Habana – https://www.ecured.cu/Primera_conferencia_tricontinental_de_La_Habana;
- Revista Tricontinental – https://www.ecured.cu/Revista_Tricontinental;
- OSPAAAL – Cubadebate – http://www.cubadebate.cu/etiqueta/ospaaal/;
- Nato’s secret armies – Daniele Ganser – https://files.libcom.org/files/NATOs_secret_armies.pdf;
- Le Cercle Pinay – Historical membership list plus sources and biographies – https://isgp-studies.com/le-cercle-membership-list;
- Organization Armée Secrète – https://en.wikipedia.org/wiki/Organisation_arm%C3%A9e_secr%C3%A8te;
- Yves Gérin-Sérac – https://en.wikipedia.org/wiki/Yves_Gu%C3%A9rin-S%C3%A9rac;
- Stefano Delle Chiaie – https://theanarchistlibrary.org/library/stuart-christie-stefano-delle-chiaie#toc11;
- La guerre secrète en France – https://www.voltairenet.org/article169477.html;
- A guerra secreta em Portugal – https://www.voltairenet.org/article170466.html;
- Gládio actuou em Portugal – https://especiedemocracia.blogspot.com/search?q=gladio;
- Directiva Angola em armas” – A guerra no leste de Angola (1966/1974) – https://digitalis-dsp.uc.pt/bitstream/10316.2/41550/1/A_guerra_no_leste_de_Angola.pdf;
- Cooperação Civil Militar na Contra Insurreição: Leste de Angola, 1971 1973 – https://www.revistamilitar.pt/artigo/467;
- O Contributo da Imprensa Militar na Luta Contra subversiva em África. Estudo de Caso: O Ronga – https://www.revistamilitar.pt/artigopdf/348;
- A EXTREMA-DIREITA COMO SOLUÇÃO EXTREMA DO IMPERIALISMO: A AGINTER PRESSE EM PORTUGAL – https://setentaequatro.pt/ensaio/extrema-direita-como-solucao-extrema-do-imperialismo-aginter-presse-em-portugal
- A Organização Armada Secreta francesa e a sua ligação a Portugal – https://www.esquerda.net/dossier/organizacao-armada-secreta-francesa-e-sua-ligacao-portugal/81698;
- Aginter Press – https://www.foiaresearch.net/organization/aginter-press;
- Verão Quente – 1975 – http://maltez.info/respublica/portugalpolitico/anuario/1975.pdf;
- Exército de Libertação de Portugal – https://setentaequatro.pt/wiki/exercito-libertacao-de-portugal;
- Movimento Democrático de Libertação de Portugal (MDLP) – https://setentaequatro.pt/wiki/movimento-democratico-de-libertacao-de-portugal-mdlp;
- Plano Maria da Fonte – https://setentaequatro.pt/wiki/plano-maria-da-fonte;
- Saudosismo colonial. Exercício Alcora – https://paginaglobal.blogspot.com/2021/05/angola-saudosismo-colonial-exercicio.html.