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La liberación paulatina de toda Eurasia. Martinho Júnior

A LIBERTAÇÃO PAULATINA DE TODA A EURÁSIA.

A ETAPA DO DONBASS À NOVA RÚSSIA…

A RÚSSIA COMEÇOU A ASSUMIR A SUA IIª GRANDE GUERRA PÁTRIA.

A mudança de paradigma impõe a libertação do sufoco da hegemonia unipolar.

Para uma EurÁsia liberta, emergente e multilateral, a ocidente há três níveis a considerar: o nível Ucrânia, o nível Europa e o nível Estados Unidos.

Numa luta de libertação, é essencial contar com os povos a libertar, efectivamente oprimidos pelos sistemas de domínio; é por essa razão que o movimento de libertação é híbrido e desenlaça acções que passam pelas “transversais” das culturas, das sociedades, das economias, das finanças e dos povos, em busca de diálogo e do estabelecimento de consensos que nenhuma cosmética de democracia pode suportar!…

Nem fascismo, nem nazismo, nem hegemonia unipolar poderão suster a força dos povos ávidos de participação e protagonismo e por isso a “defensiva” da “fortaleza” UE-NATO é uma ilusão: de ambiguidade em ambiguidade, de contradição em contradição, a entrada de toda a Europa no universo multilateral é irreversível, assim como é irreversível a descolonização mental!

A LIBERTAÇÃO DO DONBASS.

O primeiro compromisso da coligação da Federação Russa com as Repúblicas Populares de Lugansk e Donetisk, é a libertação do Donbass.

A “Operação Expecial” visando desmilitarizar e desnazificar, na sequência do reconhecimento pela Rússia das Repúblicas Populares do Donbass, é a libertação dos territórios (“oblasts”) de Lugansk e de Dontetsk, mas também a garantia de segurança para a Crimeia e para as fronteiras do sudoeste da Rússia…

Estilhaçar a Federação Russa é um objectivo maior da hegemonia unipolar e a Rússia, Não-Alinhada, multilateral, emergente e respeitadora da Carta das Nações Unidas, sem complexos, nem artificiosas “regras”, sem exclusivismos nem deliberadas exclusões em função de expedientes venenosos de domínio, é por si um garante de segurança vital comum a todos os povos da Mãe Terra!

A luta de libertação animada de lógica com sentido de vida nesses territórios está em pleno curso e os avanços no terreno são já consideráveis e irreversíveis:

  • A libertação de Mariupol e a rendição das unidades que se refugiaram na fábrica Azovstal está finalizada;
  • A libertação de todo o Mar de Azov, da Crimeia à embocadura do rio Don está finalizada, fortalecendo o nó de Kerch e a segurança da nova ponte;
  • A libertação do território da República Popular de Lugansk está feita em 95% de sua extensão, com o estrangulamento dos “caldeirões” de resistência (a tomada de Severodonetsk está por um fio):
  • A libertação do território da República Popular de Donetsk está feita em cerca de 50% de sua extensão e no “caldeirão” de Slaviansk-Kramatorsk vão ser neutralizados mais de 10.000 efectivos das Forças Armadas da Ucrânia;
  • A libertação da parte sul de Zaporizhzhia, ligando o sul de Donetsk à Crimeia, está consumada;
  • A libertação de Kherson a oeste da Crimeia, está em grande parte consumada.

Entre o rio Don e a rio Dniepre a libertação está a estender-se assistindo-se ao ocaso da presença das forças construídas a partir do golpe de estado Euro Maidan em Kiev, em 2014, fieis ao Pentágono e à NATO, uma parte delas tendo assumido a ideologia e a prática nazi eu contamina a Europa dos vassalos e das vassalagens da hegemonia unipolar..

De facto e em relação ao mapa da Nova Rússia, de 1897, a parte oriental dessa entidade está em vias de surgir, a partir da libertação do Donbass…

 

A LIBERTAÇÃO DA NOVA RÚSSIA…

De facto ela já está a acontecer em função das premissas do Donbass, numa região crítica para a entidade formatada em neonazismo, conforme à Ucrânia injectada desde o golpe de estado de Euro Maidan, em 2014.

A “revolução colorida” de Euro Maidam obedece artificiosamente a princípios de exclusividade e de exclusão, em conformidade com o carácter da própria hegemonia unipolar eminentemente anglo-saxónica!

O poder fantoche instalado à força em Kiev é de natureza exclusivista e promove a exclusão: pretende-se “nacionalista” nos termos neonazis do aproveitamento da linha de Stepan Bandera e sob o ponto de vista sociocultural não reconhece a riqueza duma Ucrânia multicultural, a ponto de, pelo contrário, praticar genocídio premeditado sobre uma parte do seu próprio povo ao longo dos últimos 8 anos, atirando para as urtigas qualquer veleidade de diálogo e de busca de consensos!

Utiliza o rótulo de “democracia”, mas torna-se cada vez mais exclusiva nos seus postulados de exercício de poder por via da exclusão de outras culturas presentes no território de um dos maiores países da Europa, procurando a passo acelerado e arrogante, reduzi-las a pó!

Assim a legitimidade duma Confederação Nova Rússia é uma sequência da libertação das Repúblicas Populares que compõem o Dondass e ganha forma e força a partir dela!

As socioculturas excluídas pela Euro Maidan ganham através da Confederação Nova Rússia um legítimo vigor, ou seja uma parte do mosaico alienado pelo golpe de estado em Kiev, unindo os povos russo e ucraniano, mas também minorias moldavas, húngaras, gregas e turcas duma identidade humanamente comprometida com o multilateralismo e a emergência!

Os espaços territoriais de Kherson e de Zaporizhzhia estão em parte libertados, a norte e a oeste da Crimeia, ou seja a oeste das Repúblicas Populares de Lugansk e de Donetsk, no Donbass:

  • Só a capital, Zaporizhzhia, não está libertada no território com o mesmo nome, pois Melitopol e Berdiansk, no meio caminho entre Donetsk e Kherson foram-no logo no desencadear da libertação do Donbass;
  • O território de Kherson está praticamente libertado.

O que está sobre a mesa em termos de legitimidade, emergência e multilateralidade, em termos de libertação é por demais valioso para os povos europeus, mesmo a curto prazo:

  • Há que libertar Mikolaiv e Ochakiv, a oeste do Dniepre;
  • Há que libertar Odessa, até às fronteiras com a Roménia e a Moldávia, integrando a Transnítria nesse processo libertário, passando do Donbass à Nova Rússia, com os olhos em toda a Ucrânia e em toda a parte ocidental da EurÁsia.

 

O ZOMBI-HÍBRIDO UE-NATO É A ÚLTIMA BARRICADA FEUDAL.

As linhas de progressão da luta de libertação contra a hegemonia unipolar são por demais evidentes e a integração da Finlândia e da Suécia nos expedientes feudais retrógrados e em desespero de causa, não vão poder parar o vento com as mãos, tal como não foi possível parar os ventos da autodeterminação dos povos depois da IIª Guerra Mundial.

Tem sido contra um Sul Global ansioso de autodeterminação, independência e soberania que a hegemonia unipolar tem levado a cabo sem quartel, a IIIª Guerra Mundial não declarada que atingiu agora, de exclusão em exclusão, o clímax da contradição, contra a Federação Russa e a República Popular da China precisamente quando essas entidades se tornaram garantes de emergência, garantes de luta contra o subdesenvolvimento, garantes de Não-Alinhamento activo, de multilateralidade e de paz, animada de Segurança Global comum!

É para isso que a hegemonia unipolar mantém mais de 800 bases militares espalhadas pelo mundo, assim como as entidades supranacionais União Europeia e Organização do Tratado do Atlântico Norte que reduzem à impotência os processos democráticos nacionais em toda a Europa, esvaziando-os por completo e colocando no poder entidades vassalas de cariz neofascista e neonazi que agora, sobre o arame, estão sinuosamente contra os interesses legítimos de libertação de todos os povos europeus!

O zombi-híbrido UE-NATO, obediente à hegemonia unipolar do império anglo-saxónico mobilizando as oligarquias fantoches do costume, não quer reconhecer os anseios de liberdade dos povos europeus que se podem consubstanciar na via emergente, Não-Alinhada e multilateral que se estende cada vez mais imparável por toda a EurÁsia!

É a hegemonia unipolar que remete esse zombi-híbrido ao “ocidente”, excluindo essa região da paz global possível com a Iniciativa de Segurança Global respeitadora da Carta da ONU, quando a Europa, para efectivamente sobreviver em função dos interesses e aspirações dos seus próprios povos, precisa de relacionamentos alargados aptos à descolonização mental!

Se o Regimento Imortal é mais que legítimo como movimento e manifestação a celebrar dignamente no Dia da Vitória, é também legítimo por todo o Sul Global, em função da longa luta de libertação sem fronteiras travada desde o final da IIª Guerra Mundial, como é legítimo em toda a Europa, celebrando os feitos dos que lutaram e lutam contra o fascismo, o nazismo e as opressivas tenazes da hegemonia unipolar anglo-saxónica!

Desde a Ucrânia nazificada pela Euro Maidan, a Federação Russa está, de libertação em libertação, a colocar a nu os imensos contraditórios artificiosos criados pela hegemonia unipolar visando uma cada vez mais impraticável exclusão, ou mesmo autoexclusão “ocidental”!

As elites fantoches de Bruxelas estão cada vez mais expostas nas suas ambiguidades exclusivistas, na sua exclusividade burocrática alienada, na tentativa de exclusão dos povos europeus dum Não Alinhamento que ganha asas emergentes, asas de multilateralismo e de asas de paz substantiva capaz de Segurança Global comum!

O chão começa a fugir debaixo dos pés de barro desse anacrónico feudalismo!

Desde os cadinhos do Donbasss, desde os cadinhos das Repúblicas Populares de Donetsk e de Lugansk, desde os cadinhos do ressurgimento da Nova Rússia, que a libertação está a ser proposta aos povos europeus, que têm um lugar renascido das cinzas hegemónicas e no espaço coerente de toda a humanidade!

Libertar nunca foi fazer a guerra, mas acima de tudo tratar da paz com a coerência, o respeito e a dignidade que merece toda a humanidade!…

Cuba revolucionária e socialista, como farol ilumina essa convicção tornada cada vez mais global: “Pátria é humanidade”!

Círculo 4F, Martinho Júnior, 21 de Maio de 2022.

Imagem: Uma marcha do Regimento Imortal em Moscovo – Agora, em cada ano no Dia da Vitória, o «regimento imortal», o “bessmertnyi polk”, marcha; Russos em cidades e vilas por todo o país e no exterior, marcham juntos carregando grandes fotografias de membros da família, homens e mulheres, que lutaram na guerra. «Nós recordamos», eles querem dizer : «e nunca nos esqueceremos de vocês» – http://www.orientemidia.org/a-historia-russa-do-dia-v-ou-a-historia-da-segunda-guerra-mundial-poucas-vezes-ouvida-no-ocidente/

 

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