ArtículosCampaña OTAN no, bases fueraImperialismo e Internacionalismo

No hacer a los demás lo que no se quiere que otros nos hagan a nosotros mismos. Martinho Júnior

 

Discurso del Presidente Hugo Chávez – Asamblea General de la Organización de Naciones Unidas
Sede de las Naciones Unidas, Nueva York
Miércoles, 20 de septiembre de 2006 – Señora Presidenta, excelencias, jefes de Estado, jefes de Gobierno y altos representantes de los Gobiernos del mundo: muy buenos días a todos y a todas. En primer lugar quiero invitarles con mucho respeto a quienes no hayan podido leer este libro, a que lo leamos; Noam Chomsky, uno de los más prestigiosos intelectuales de esta América y del mundo, Chomsky, uno de sus más recientes trabajos: Hegemonía o supervivencia, hegemonía o supervivencia, La estrategia imperialista de Estados Unidos. Excelente trabajo para entender lo que ha pasado en el mundo en el siglo XX, lo que hoy está pasando, y la más grande amenaza que se cierne sobre nuestro planeta: la pretensión hegemónica del imperialismo norteamericano pone en riesgo la supervivencia misma de la especie humana. – https://www.cylcultural.org/escritos/cartasabiertas/hugo_chavez.htm

 

NÃO FAZER AOS OUTROS O QUE NÃO SE QUER QUE OS OUTROS FAÇAM A NÓS PRÓPRIOS.

É um debate que se pensava estar encerrado: os ocidentais tinham afirmado que a liberdade de expressão é um pré-requisito indispensável à democracia e que nunca mais voltariam a violá-la. No entanto, os Estados Unidos, o Reino Unido, a Polónia, a Itália e a Alemanha já enveredaram pelo caminho da censura. Há a partir de agora coisas que não devem ser ditas. – O Ocidente renuncia à liberdade de expressão – Thierry Meyssan – https://www.odiario.info/b2-img/OOcidenterenuncialiberdadedeexpresso.pdf.

SÃO LEGÍTIMAS E SAUDÁVEIS AS IMPLICAÇÕES DA MULTILATERALIDADE NOS RELACIONAMENTOS ENTRE AS NAÇÕES, OS ESTADOS E OS POVOS!

UM APONTAMENTO ACTUAL.

Enquanto a multilateralidade obriga à abertura, ao respeito para com os outros, ao diálogo com incessante busca de consensos entre povos e culturas, à cooperação, à solidariedade, à transparência, a uma democracia efectiva cada vez mais participativa, ao cumprimento da Carta da ONU… a hegemonia unipolar pelo contrário, obriga ao cumprimento das regras do domínio anglo-saxónico, a uma exclusividade tóxica que faz uso de todo o tipo de protecionismos, ditaduras e retrocessos obrigatórios alimentados de feudalismo, de racismo, de etnicismo exacerbado, ou à imposição da religião típica da época das cruzadas, assim como ao uso de moedas que sustentam deliberadamente esse domínio, à continuidade do colonialismo e do neocolonialismo, à propaganda das premissas de exclusão que conduzem à russofobia e ao “apartheid”, à vassalagem que conduz a todo o tipo de práticas de conspiração, de alienação ou de ilusão, a uma “democracia representativa” que ao se esvaziar por completo ficou à mercê do 1% detentor do poder dos oligopólios, à galopante censura neonazi, na tentativa de formatar todo o Sul Global, a fim de moldar à vontade dominante toda a humanidade!…

Quem serve a “cultura” de domínio no âmbito da hegemonia unipolar, defende a existência de 800 bases militares “ultramarinas” sustentadas por uma entidade supranacional como o Pentágono, defende a existência duma barbárie como a Organização do Tratado do Atlântico Norte, defende a continuidade de práticas conspirativas, de alienação, de ilusão e de divisão que conduziram seus meios de ingerência contra os povos colonizados e, em pleno século XXI, neocolonizados, no Sul Global.

Assim desde a história da própria implosão da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, até à destruição da Jugoslávia Socialista e Não-Alinhada fragmentando-a étnica e religiosamente, ou até à agressão com injecção de caos, de terrorismo e desagregação onde quer que seja, conforme aos casos mais conhecidos na Palestina, no Afeganistão, no Iraque, na Chechénia, na Geórgia, na Síria, na Líbia, em Cuba, na Venezuela, no Líbano, ou na Ucrânia (em Angola também entre 1992 e 2002), o sistema da hegemonia unipolar determinou-se como exclusiva vocação, pelo que é sobre ele que recaem todas as responsabilidades maiores na bárbara produção em cadeia (elevada exponencialmente) das ameaças e dos riscos que afectam 99% da humanidade, em especial em todo e por todo o Sul Global!

As implicações do multilateralismo tornaram-se assim legítimas e saudáveis nos relacionamentos entre as nações, os estados e os povos, em função da dialética face ao enxofre agónico da hegemonia unipolar anglo-saxónica.

D:\PRODUÇÕES\2022\MJ - DEZ 22\DESCONTAMINAR A EUROPA - 02..jpg

El insólito discurso colonialista de Borrell y los espejitos de colores. En su discurso ante la Asamblea Parlamentaria Europea-Latinoamericana (Eurolat), Josep Borrell, el jefe de la diplomacia de la Unión Europea, lanzó un insólito discurso en el que reivindicó valores como la colonización, el genocidio de hace más de cinco siglos en América y episodios como la Conquista. No es la primera vez que el político diz que socialista usa los estrados para defender ideas eurocentristas, racistas y discriminatorias. En octubre, Borrell tuvo que matizar la desafortunada analogía que hizo al describir a Europa como un «jardín» y al resto del mundo como «una jungla». – https://estrategia.la/2022/12/03/el-insolito-discurso-colonialista-de-borrell-y-los-espejitos-de-colores/

 

UMA EUROPA CONTAMINADA.

Os processos dominantes contaminaram a Europa construída a partir das próprias cinzas da IIª Guerra Mundial, de há mais de 75 anos a esta parte: ocuparam-na militarmente, neocolonizaram-na, tornaram as ideologias neonazis pródigas quando a “democracia representativa” se foi esgotando na medida em que se alienaram de hipocrisia em hipocrisia os seus sistemas multipartidários, avassalaram de facto e cada vez mais as oligarquias, instrumentalizaram o todo a partir dessa vassalagem sem moral e sem escrúpulos, censurando sem limites os sistemas de comunicação de forma a melhor produzir a carne para canhão de que a aristocracia financeira mundial tanto necessita.

Essa Europa não é legítima, nem saudável, nem ética, nem moral, por que é assim, com esses parâmetros neocoloniais induzidos, disseminados e formatados de forma avulsa, que define sua perversa essência, ou o quanto ela está efectivamente contaminada desde a IIª Guerra Mundial, desde o plano do “xerife” Marshal!…

É por isso que a instrumentalização da Europa está construída numa base mental de exclusão dos outros (conforme Josep Borrel, o “jardim” e a “selva”), necessita obsessivamente de “eurocentrismo”, xenofobia, etnicismo, racismo e da religião, necessita ser parte integrante das mais bárbaras ingerências e manipulações que recaíram sobre o Sul Global, que a todo o custo procura nem sequer lembrar ou citar (a censura começa na auto censura neocolonial à europeia)!

A tensão nas fronteiras orientais do zombi-híbrido EU/NATO revela por todos os poros a conjugação desse tipo de fenómenos antropológica e historicamente tão doentios quão desprezíveis, ainda em noime da fantochada que é a “civilização ocidental” atafulhada de panfletos neonazis até à medula!

A Europa é social e psicologicamente um enfermo mental afectado pela orgia de vassalagem e de neocolonização desde a IIª Guerra Mundial, algo que fica mais que nunca a descoberto em função do golpe de estado de 2014 em Euro Maidan, em Kiev!

Age, em termos do exercício de suas oligarquias, como se estivesse drogada!

A Europa julga que será assim que não se pode fazer a ela o que de há séculos faz aos outros, algo que é legítimo e saudável para os que estão empenhados na sua libertação em função da mudança de paradigma que assiste à emergência multilateral contemporânea desde o Sul Global!

Vai demorar tempo para se desfazerem equívocos de séculos, como por exemplo aquele de andarem “a dar novos mundos ao mundo” quando afinal estavam a produzir genocídio, escravatura e colonialismo da pior espécie… todavia a velha Europa não tem mais espaço de manobra em relação aos outros de que ela própria se exclui, por que o proteccionismo exaustivo da hegemonia unipolar, em função dos anglo-saxónicos regidos pelos “straussianos”, está-lhe inexoravelmente a cair em cima tornando-a num restaurado instrumento (neo)nazi, antes de, de ameaça em ameaça, de risco em risco, a reduzir a pó!

Yankees go home!

Só a multilateralidade libertará a Europa!

A Luta Continua!

Círculo 4F, Martinho Júnior, 11 de Dezembro de 2022.

CÍRCULO 4F.


Imagem: “Cheira a enxofre todavia” – discurso do Comandante e Presidente da Venezuela Bolivariana, Hugo Chávez, na LXIª Assembleia Geral da ONU, a 20 de Setembro de 2006 – https://www.youtube.com/watch?v=eGXr8MyQM5w; https://www.cylcultural.org/escritos/cartasabiertas/hugo_chavez.htm.

 

Para juntar ao estudo – DE ONDE VEIO ESSE GOLPE DA «NOVA ORDEM MUNDIAL»? – O “Projeto de Engenharia Social” de Rockefeller – Jens Jerndal*  |  por Global Research | em South Front | # Traduzido em português do Brasilhttps://paginaglobal.blogspot.com/2022/12/de-onde-veio-esse-golpe-da-nova-ordem.html

 

Alguns textos de Martinho Júnior:

Comments are closed.