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Para qué sirve una Europa ocupada, confinada, instrumentalizada y neocolonizada. Martinho Júnior

 

PARA QUE SERVE UMA EUROPA OCUPADA, CONFINADA, INSTRUMENTALIZADA E NEOCOLONIZADA.

NO MULTIPLICAR DAS INVERNIAS É ONDE ESTÁ O GANHO, AINDA QUE O SEJA À CUSTA DO PLANETA E DE TODA A HUMANIDADE.

1– A primeira razão é a opressão sobre os povos europeus do espaço da União Europeia, sujeitos a regras que ditam a ideologia dominante neonazi sem contraditório, que se implicam com o seu modo de vida cada vez mais condicionado e avançam com a preparação de sua juventude para a guerra, sintomaticamente tendo o recrutamento militar como sua única válvula de escape (o panfleto “Euronews” é disso apenas um exemplo público);

2– A segunda razão é, ao instrumentalizar em função dessa “mobilização”, a Organização do Tratado do Atlântico Norte, pô-la não só ao serviço da hegemonia unipolar, mas também utilizando-a como uma “linha da frente” (face à Ucrânia e a Taiwan e Mar da China Meridional), deixando para o Pentágono a gerência das articulações (Comandos Militares, assim como as frotas navais adjacentes) e a poupança de esforço dos militares dos Estados Unidos, de antemão aplicados nas mais de 800 bases “ultramarinas”, algumas das quais responsáveis pela ocupação militar da Europa;

3– A terceira razão é fazer evoluir a economia europeia de modo a que, ao ser retirada sua capacidade independente e soberana, se produza a sua instrumentalização como refém (vassala), subjugando-a ao “diktat” económico e financeiro anglo-saxónico e às amplas medidas protecionistas que estão em curso a partir dos autores “straussianos” desse “diktat”;

4– A quarta razão é levar com que a indústria do armamento prevaleça sobre tudo o demais, plasmando-a, com o sector energético, como reitor das capacidades europeias, reformulando todos os processos industriais de forma a coloca-los de feição e sob regime colonial;

5– Em quinto lugar é, ao determinar o domínio anglo-saxão sobre os europeus, colonizando-os a fim de manipulá-los reforçando o ariete em que se tornou a Ucrânia, a cereja em cima do bolo dos expedientes “straussianos” de carácter neonazi que moldaram desde o golpe da Praça Euro Maidan em 2014, o regime fantoche instalado em Kiev;

6– Em sexto lugar é viabilizar a colonização da Europa, mobilizando a partir dos seus resultados capacidades de ingerência, intervenção e manipulação noutras partes do mundo, ameaçando não só a China, mas também fazendo impactar os esforços coloniais sobre África (a 6ª Frota da USNavy responde aos Comandos Europa e África do Pentágono), com todos os sentidos postos nas suas riquezas naturais e conhecendo de antemão (desde muito antes da Conferência de Berlim), todas as suas fraquezas, fragilidades e vulnerabilidades do continente africano;

7-Em sétimo lugar é, através dessa barbaridade que recruta os europeus como mercenária “carne para canhão”, para colonizar todo o Sul Global, o que se tem tornado palpável por via da prática constante “soft power”, em jeito de guerra psicológica não declarada do próprio “hegemon”;

8– Em oitavo lugar é esvaziar a lógica da paz sabotando a segurança vital comum, sabendo que a emergência multilateral só pode ser profícua com a estabilidade garante dum ambiente favorável ao intercâmbio entre as nações, os estados e os povos, pelo que a Europa cumpre com a regra neonazi de “russofobia” e por tabela com a regra de “apartheid” contra o Sul Global;

9– Em nono lugar imprime-se a partir da hegemonia unipolar a devassa do próprio planeta, Mãe Terra, exaurindo-o de seus recursos sem lhe dar mais a possibilidade de os recuperar, com uma Europa forçada a seguir essa bárbara trilha, sem possibilidades sequer de manter os padrões tecnológicos de antes; estão a tornar o mundo na bomba do fim da espécie humana;

10– A décima razão é a formatação antropológica cultural da Europa em toda a sua dimensão, de modo a que as elites sejam obrigadas a aceitar o “diktat” neonazi, ainda que perdendo a “democracia representativa” que as sustentavam, uma vez que o processo sociopolítico fica todo ele envenenado, como se fosse enxofre.

NA IIIª GUERRA MUNDIAL QUE JÁ LEVA MAIS DE 75 ANOS, O RELÓGIO QUE MARCA O RISCO DUM CONFLITO NUCLEAR ESTÁ-SE A 1 ESCASSO SEGUNDO DA HORA ZERO!

Círculo 4F, Martinho Júnior, 4 de Dezembro de 2022.

CÍRCULO 4F.

 


Imagem: NEONAZIS – O secretário-geral Stoltenberg elogia o apoio alemão à Ucrânia, papel fundamental na OTAN – Em uma visita a Berlim na quinta-feira (1º de dezembro de 2022), o secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, agradeceu ao chanceler Olaf Scholz pelo forte apoio da Alemanha à Ucrânia e suas principais contribuições à OTAN, inclusive por meio de sua decisão histórica de aumentar substancialmente os gastos com defesa – https://www.nato.int/cps/en/natohq/news_209931.htm

 

Alguns textos de suporte:

 

De Martinho Júnior:

 

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